As intensas chuvas registradas nas cabeceiras dos rios bolivianos Madre
de Dios e Beni, que originam o Madeira, juntamente com o Guaporé/Mamoré,
são responsáveis pelo volume de água que há mais de quinze dias isola
comunidades em Nova Mamoré e Porto Velho. A se confirmar as previsões
do Sipam e da Agência Nacional das Águas (ANA) que repassam dados para a
Defesa Civil e outros órgãos, a “Pérola do Mamoré”, localizada a 300 km
da capital pode ficar nos próximos dias, totalmente isolada por via
terrestre.
Isto porque o Igarapé Lages, que separa Nova Mamoré de Guajará-Mirim
pode transbordar e inundar a BR 425 e interromper o tráfego. O local
está a 2 km de Nova Mamoré, onde se localiza a Estação de Tratamento de
Água da Caerd, quase submersa pelas águas, e já comprometendo a
distribuição de água para Nova Mamoré.
Na tarde de sábado (22), Laerte Queiroz, a deputada Marinha Raupp,
Presidente da AROM Vitorino Cherque, prefeito de Guajará-Mirim Dúlcio
Mendes e a vice prefeita Cleude Zeed vistoriaram o local, extremamente
comprometido pelas enchentes. Preocupado com a possível interdição da
BR 425 no referido trecho, o prefeito de Nova Mamoré Laerte Queiroz
(PSDB) solicitou à deputada federal Marinha Raupp (PMDB) que acione o
DNIT em caráter de urgência para vistoriar o local e adotar medidas para
evitar o isolamento de Guajará-Mirim.
Marinha Raupp em contato via telefone com o DNIT em Porto Velho, foi
informada que uma equipe de engenheiros e técnicos fará ainda no
início desta semana uma vistoria no local para avaliar os danos e adotar
as medidas necessárias para evitar o isolamento da Pérola Mamoré.
Fonte: Portal Mamoré