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terça-feira, 4 de junho de 2013

Possibilidade de fechamento de quartéis e paralisação na Saúde acuam ainda mais Confúcio

Porto Velho, RO – Quando o assunto é concessão de aumento para as categorias paralisadas no Estado, Confúcio Moura (PMDB) já tem discurso pré-definido, sem errar uma linha; ele logo aborda a Lei de Responsabilidade Fiscal e alega estar de ‘mãos atadas’ por isso. Também é do seu feitio evocar em sua fala a designação de uma mesa de negociação, composta, exclusivamente, por membros do alto escalão do seu governo.
Mas, segundo sindicalistas – principalmente os que já aderiram à greve – a tal mesa serve única e exclusivamente de souvenir: nenhum acordo plausível sai de lá, apenas as propostas absurdas oriundas da gestão peemedebista.
Agentes penitenciários, policiais civis e servidores estaduais da Educação já resolveram parar suas atividades buscando, na última das instâncias do desespero, uma resposta positiva por parte do atual governador. Sem sucesso!

Quem deve agora paralisar suas atividades são os servidores da área da Saúde. Eles cobram a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e muitos outros benefícios.

Se a greve se efetivar, Confúcio terá de lidar com um verdadeiro caos no serviço público estadual.

Há ainda a informação vinda dos bastidores dando conta de que as esposas dos policiais militares de Rondônia ameaçam fechar quartéis; elas teriam, segundo fontes, até dado prazo para Moura se mexer. Este prazo findaria na quarta-feira, dia cinco.

Na rede social Facebook, representante dos enfermeiros no Estado também falou sobre a possibilidade da categoria parar: Ângelo Florindo, presidente do sindicato responsável pelos trabalhadores, manifestou-se indignado:

“ – Hoje falei: nossa greve será diferente. Para cada ato ilegal, uma ocorrência policial direcionada contra o diretor da unidade e chefias de enfermagem que visualizam o ambiente degradante e mesmo assim nada fazem! Ocorrências serão elaboradas contra secretários de Saúde, Governador e Prefeito. Ao mesmo tempo haverá denúncia no Ministério Público e queixa-crime no Juizado Especial Criminal. Por fim, abriremos processo administrativo no Tribunal de Contas Estadual”, disse.


Fonte: Rondônia Dinâmica