Antes requerida por todos e agora relegada às críticas e apontada como
feito de outros – esta é a transposição, um ‘rebento’ fadado ao
esquecimento.
Nas diversas reuniões em Brasília, até vereadores em Porto Velho tiraram um ‘dia de folga’ para tratar do assunto que passa longe de suas alçadas. Hoje, em agosto, um quadro completamente diferente e aterrorizante. A realidade é muito pior do que se imaginava. Salários? O mesmo do Estado. Os contratados? Até 1987 – se quiser.
E assim se desenvolve a política no Estado de Rondônia: a bancada federal se uniu sim, os políticos deram as mãos, o propósito era justo e seria possível beneficiar a todos nas urnas. Entretanto, assim que a coisa desandou, começou a sucessão de indicadores apontados em direções alheias e nunca para si.
Em ano de eleição o que vale mesmo é levar o crédito pelo que há de bom e correr do azar de ser considerado culpado pelo que há de ruim. Uma triste verdade. A dura explicação lógica do que acontece não só aqui, mas em todo o Brasil. Se lá fora é possível um líder apertar as mãos de um procurado pela Interpol para fazer lobby partidário, por que não considerar a possibilidade de ‘colegas de bancada’ começarem a se digladiar pela manutenção de sua honra?
Oras! Quem tem a chance de enxergar o vidro transparente do berçário jamais escolherá o filho horrendo.
Fonte: Rondoniadinamica