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quinta-feira, 20 de março de 2014

GUAJARÁ – VENCIMENTOS DE IMPOSTOS SERÃO PRORROGADOS

A cheia dos rios Madeira e Mamoré, em Rondônia, continua castigando os municípios. Há muitos desabrigados e o comércio sofre com desabastecimento de produtos. Por conta da situação de emergência em Guajará-Mirim, órgãos estaduais e municipais decidiram acatar ao pedido da Associação Comercial e aumentaram os prazos dos vencimentos dos impostos.


Segundo Cícero Noronha, vice-presidente da Associação Comercial de Guajará-Mirim, o pedido foi encaminhado para o governo estadual, solicitando prazos para pagamentos, em 60 dias, para IPVA, ICMS e parcelas de financiamento realizadas em agências bancárias. “O comércio local está abalado com tantas demissões, falta de mercadoria e dificuldade de acesso. Acredito que a partir de maio conseguiremos reestabelecer as atividades”, diz Noronha.

Em resposta à Associação Comercial, o governo estadual autorizou a suspensão de cobranças de ICMS, nos meses de fevereiro e março, dos caminhões que passarem pelo posto fiscal em Vilhena (RO), com destino a Guajará-Mirim. Com isso, as novas datas para pagamentos terão vencimento para 15 de maio. “Vale lembrar que essa prorrogação de prazo de vencimentos é apenas para empresas com sede em Guajará-Mirim e Nova Mamoré”, explica o vice-presidente.

A prefeitura de Guajará-Mirim, por meio de um decreto, prorrogou o vencimento do IPTU de 2014, com desconto de 20% para o contribuinte que realizar o pagamento até 15 de julho, e 10%, para pagamentos até dia 15 de agosto. A partir dessa data, haverá o parcelamento da dívida.

Guajará-Mirim e Nova Mamoré estão em estado de emergência desde o dia 12 de fevereiro, quando a BR-425 teve diversos trechos e pontes alagados pela cheia do Rio Madeira e seus afluentes. Assim, as cidades sofreram desabastecimento por conta do difícil acesso às regiões. Os caminhões estão fazendo o percurso de Porto Velho até os municípios atingidos através de uma rota alternativa, que passa por União Bandeirantes e Nova Dimensão, zona rural de Nova Mamoré. Em situações normais, a viagem até as cidades era realizada em algumas horas. Atualmente, motoristas levam cerca de 6 dias para chegar ao destino pela rota alternativa.

Fonte: G1/RO