Ele foi conduzido para delegacia de
Policia Civil, por uma medida de precaução, já que durante as
investigações a policia descobriu que ele aplicou um golpe com as mesmas
características na cidade de Espigão do Oeste, no interior do estado.
Lá pelo ao menos treze pessoas pagaram,
por um curso que só aconteceu por que a câmara municipal arcou com as
consequências, lá eles inscreveram as pessoas e sumiram, aqui em
Guajará, o golpe foi descoberto antes de ser concluído mais parte dele
já havia sido consumado, por exemplo, a pouco mais de 15 dias um
elemento identificado por DARUANY AMARAL MARTINS, veio ao município
dizendo ser contratado por uma empresa chamada Microlink.
A missão dele era divulgar nos meios de comunicações os cursos oferecidos pela empresa.
Terminada a semana de divulgação, ele deixou o município e aí quem entrava em ação era outro integrante do Grupo, Jonathan Abreu Valadares que foi detido ontem pela policia civil.
Terminada a semana de divulgação, ele deixou o município e aí quem entrava em ação era outro integrante do Grupo, Jonathan Abreu Valadares que foi detido ontem pela policia civil.
Mais qual era a missão de Jonathan, de
acordo com a Policia era inscrever as pessoas para um curso, e contratar
professores e instrutores, no curso que segundo o panfleto deveria
acontecer na sede da câmara municipal de vereadores.
A detenção deste elemento partiu de um
oficio enviado pela câmara municipal e assinado pelo presidente em
exercício vereador Roberto Oro Win, ( Winpa ) no oficio ele diz que a
câmara está cedida para o TER para os próximos três meses, e que um
elemento procurou a aquela casa de leis para uma parceria que não se
confirmou.
O presidente foi enfático em suas
colocações, pediu rigor na apuração, pois desconfiava que a câmara
estava sendo usada, e mandou uma funcionária da câmara Jaqueline lima
Pires Ortiz registrar uma ocorrência relatando os fatos.
Quando foi detido, Jonathan alegou que o
contato não havia sido feito com ele, e que ele recebeu a informação da
empresa que o curso ocorreria na câmara. Mais um problema foi detectado
durante as investigações, para a surpresa dos policias o dinheiro
arrecadado com as inscrições era enviado na conta de terceiros e não da
empresa Microlink.
Quase 14 mil reais foram enviados
nos últimos três dias, em seu depoimento Jonathan diz que trabalha na
Microlink, que tem sede em Uberlândia Minas Gerais, a cerca de um ano e
meio, mais que não tem carteira assinada.
Questionado sobre de que forma estes
alunos seriam diplomado, Jonathan alegou que eles receberiam o diploma
via sedex, e que a FAEMA entregaria a documentação, essa informação foi
negada pela representante da FAEMA em Guajará-Mirim, Luciana Fabiano Dos
Santos Uchôa diz que foi mais uma vitima deste elemento.
Mais a policia acredita que Jonathan já fosse deixar a cidade nos próximos dias assim como fez em Espigão do Oeste.
Fato parecido com este aconteceu em
Campo Alegre no interior de Alagoas, ele negou que conheça a cidade mais
admitiu que alguém da empresa tenha estado na pequena cidade usando os
mesmos artifícios.
Aparentemente ele tinha pressa em
receber por que em dia três começaria o curso, e ele via o tempo passar
sem contratação de professores e a preocupação com as desconfianças só
aumentava, ontem era o dia da entrega das apostilas, e as pessoas que
atrasavam ele enviava mensagens.
Após ser ouvido foi instaurado um
inquérito policial, ele responderá o crime em liberdade, mais continua
sob investigação policial.
Autor: Ronie Von Barros
Fonte: Portal Guajará
