(Foto: Ivanete Damasceno / G1) |
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinsepol) de Rondônia
anunciou a suspensão da greve da categoria por 120 dias, após
assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (7) em frente à sede
do Instituto Médico Legal (IML) em Porto Velho. Os cerca de 2,5 mil servidores em todo o estado retornam ao trabalho nesta terça-feira (8), após 49 dias de paralisação.
De acordo com Jales Moreira, presidente do Sinsepol, o movimento
grevista decidiu pela suspensão da greve por 120 dias, porque o governo
solicitou este prazo para encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto
de lei do Plano de Cargos Carreira e Salário (PCCS) dos servidores. “Se
até o dia 30 de abril o projeto não estiver na Assembleia Legislativa, a
paralisação vai ser retomada”, diz Moreira.
Já a progressão por antiguidade dos servidores, prevista para acontecer
em agosto e outubro deste ano, o governo do Estado encaminhou o
projeto de lei para aprovação dos deputados estaduais, segundo Moreira.
Dentro deste período de 120 dias, o Sinsepol fará um levantamento das
condições de trabalho para apresentá-las ao governo. “Já sabemos de
imediato que uma das geladeiras do IML continua sem funcionar. Isso sem
falar em outras melhorias que devem ser feitas, principalmente na
infraestrutura os prédios”, ressalta o presidente do Sinsepol.
Registro de ocorrências
Durante a paralisação da Polícia Civil, cerca de 12 mil ocorrências deixaram de ser registradas no estado, segundo o sindicato da categoria. Para resolver este problema, o Sinsepol realiza reuniões na tarde desta segunda-feira com representantes da comissão de greve e direção geral da polícia para decidir qual será o procedimento adotado na regularização dos serviços atrasados.
Durante a paralisação da Polícia Civil, cerca de 12 mil ocorrências deixaram de ser registradas no estado, segundo o sindicato da categoria. Para resolver este problema, o Sinsepol realiza reuniões na tarde desta segunda-feira com representantes da comissão de greve e direção geral da polícia para decidir qual será o procedimento adotado na regularização dos serviços atrasados.
“A nossa proposta é que sejam separados o atendimento de registro de
ocorrências que estão paradas nas delegacias, do atendimento ao cidadão
que precisa registrar novas ocorrências”, sugere Moreira.
Além das 12 mil ocorrências que deixaram de ser registradas, Moreira
garante que existe mais de 3 mil na Delegacia Interativa. Para ter
validade, o registro precisa ser despachado pelo delegado e este serviço
será feito agora com o término da greve.
Fonte: G1