PUBLICIDADE

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Polícia Civil anuncia suspensão da greve por 120 dias, em Rondônia

(Foto: Ivanete Damasceno / G1)
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinsepol) de Rondônia anunciou a suspensão da greve da categoria por 120 dias, após assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (7) em frente à sede do Instituto Médico Legal (IML) em Porto Velho. Os cerca de 2,5 mil servidores em todo o estado retornam ao trabalho nesta terça-feira (8), após 49 dias de paralisação.


De acordo com Jales Moreira, presidente do Sinsepol, o movimento grevista decidiu pela suspensão da greve por 120 dias, porque o governo solicitou este prazo para encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de lei do Plano de Cargos Carreira e Salário (PCCS) dos servidores. “Se até o dia 30 de abril o projeto não estiver na Assembleia Legislativa, a paralisação vai ser retomada”, diz Moreira.

Já a progressão por antiguidade dos servidores, prevista para acontecer em  agosto e outubro deste ano, o governo do Estado encaminhou o projeto de lei para aprovação dos deputados estaduais, segundo Moreira.
Dentro deste período de 120 dias, o Sinsepol fará um levantamento das condições de trabalho para apresentá-las ao governo. “Já sabemos de imediato que uma das geladeiras do IML continua sem funcionar. Isso sem falar em outras melhorias que devem ser feitas, principalmente na infraestrutura os prédios”, ressalta o presidente do Sinsepol.

Registro de ocorrências
Durante a paralisação da Polícia Civil, cerca de 12 mil ocorrências deixaram de ser registradas no estado, segundo o sindicato da categoria. Para resolver este problema, o Sinsepol realiza reuniões na tarde desta segunda-feira com representantes da comissão de greve e direção geral da polícia para decidir qual será o procedimento adotado na regularização dos serviços atrasados.

“A nossa proposta é que sejam separados o atendimento de registro de ocorrências que estão paradas nas delegacias, do atendimento ao cidadão que precisa registrar novas ocorrências”, sugere Moreira.
Além das 12 mil ocorrências que deixaram de ser registradas, Moreira garante que existe mais de 3 mil na Delegacia Interativa. Para ter validade, o registro precisa ser despachado pelo delegado e este serviço será feito agora com o término da greve.

Fonte: G1