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quinta-feira, 19 de julho de 2012

João Paulo II faz apelo para atender só casos de média e alta complexidades

Embora seja o maior pronto socorro em atendimento de urgência e emergência do Estado, o João Paulo II continua sendo muito procurado por pacientes que deveriam ser atendidos na rede básica de saúde dos municípios. Essa distorção de finalidade tem levado o pronto socorro a situações de superlotação desnecessária. Para reposicionar o foco do pronto socorro, o diretor da unidade, Carlos Alberto Caieiros está fazendoum apelo à comunidade para que só procurem o PS em casos de média e alta complexidade.
“Estamos sendo procurados por pacientes que poderiam ser atendidos em ambulatórios de postos de saúde e policlínicas”, disse Caieiros.

De acordo com o relatório estatístico da unidade, somente neste primeiro semestre foram realizados 19.319 atendimentos geral, sendo que 14.599 foram casos de baixa complexidade que poderiam facilmente ser resolvidos na rede pública municipal.

Os dados revelam ainda que os municípios do interior do Estado encaminharam 4.678 pacientes para atendimentos, dos quais somente 1.757 foram internados e 2.937 eram casos que poderiam ter sua resolutividade na própria cidade de origem ou nos pólos regionais de saúde do interior, como em Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes e Rolim de Moura.

A capital é responsável pelo maior número de atendimento ambulatorial no Pronto Socorro. Ainda neste primeiro semestre foram atendidos 11.662 pacientes de Porto Velho, sendo internados 2.963, ou seja, 8.699 eram pacientes de baixa complexidade.

Para Caieiros, muitos dos atendimentos ambulatoriais é devido a demanda espontânea. “Esses pacientes procuram o João Paulo-II porque sabem que na unidade há várias especialidades médicas, porém são atendimentos que podem ser facilmente resolvidos na rede pública municipal, como dores de cabeça, febre, pressão alta e resfriado”, destacou.

Caieiros lembra ainda que o João Paulo-II é referencia em atendimentos de casos graves como acidentes de trânsito, baleados, esfaqueados, infartos, derrames e demais doenças que pode pôr em risco a vida do paciente. Para estes atendimentos o Pronto Socorro conta com uma equipe de médico e enfermagem especializada.

“A prefeitura de Porto Velho está com suas unidades providas de equipamentos e profissionais altamente capacitados para atender agilmente a população em geral, evitando assim, a demanda espontânea no João Paulo-II”, finalizou.

Fonte: Decom