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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Campus da Universidade de RO inaugurado 3 vezes nunca foi utilizado

Campus deveria ser modelo no estado, segundo Unir (Foto: Reprodução/TV Rondônia)
(Foto: Reprodução/TV Rondônia)

 Com cerca de 11 mil alunos, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) oferece 54 cursos de graduação, distribuídos em sete campi pelo estado. Entretanto, uma instalação que deveria funcionar como escola modelo para alunos do curso de gestão ambiental foi inaugurada três vezes e nunca foi utilizada. O campus no distrito do Iata, em Guajará-Mirim, construída há quase dez anos com recursos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).


O terreno para a instalação do campus foi doado pelo governo federal. No prédio abandonado, as rampas de acessibilidade estão tomadas pela sujeira. Morcegos e marimbondos fazem ninhos pelo local.

De acordo com o diretor da Unir em Guajará-Mirim, George Queiroga Estrela, a obra custou em torno de R$ 1 milhão. "Existem alguns empecilhos burocráticos que impedem a utilização do espaço, mas a reitoria da universidade está tentando regularizar a situação", diz George.
O governo do estado de Rondônia lançou a proposta de transformar o prédio da Unir em uma escola profissionalizante. Para isso seriam construídas estufas de hortifruti, tanques para piscicultura e uma fábrica de biofarma. O prazo para o início das atividades profissionalizantes estava previsto para fevereiro de 2013, mas a situação ainda é de abandono.

O governador Confúcio Moura ressaltou que o prazo para a Unir regularizar a situação é até maio, e que caso isso não aconteça, o estado assumirá as instalações. "É injustificável que o dinheiro público seja aplicado em um prédio que está abandonado e se deteriorando", completa.

A supervisora de ensino Ivanete Guimarães acredita que se o local fosse doado ele poderia ser melhor utilizado. "Essa seria uma solução melhor do que o prédio ficar parado. Assim a comunidade poderia aproveitar as instalações para outras atividades", diz Ivanete.

(Foto: Reprodução/TV Rondônia)
 Fonte: G1