(Foto: Reprodução/TV Rondônia) |
Com cerca de 11 mil alunos, a Universidade Federal de Rondônia
(Unir) oferece 54 cursos de graduação, distribuídos em sete campi pelo
estado. Entretanto, uma instalação que deveria funcionar como escola
modelo para alunos do curso de gestão ambiental foi inaugurada três
vezes e nunca foi utilizada. O campus no distrito do Iata, em
Guajará-Mirim, construída há quase dez anos com recursos da
Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O terreno para a instalação do campus foi doado pelo governo federal.
No prédio abandonado, as rampas de acessibilidade estão tomadas pela
sujeira. Morcegos e marimbondos fazem ninhos pelo local.
De acordo com o diretor da Unir em Guajará-Mirim, George Queiroga
Estrela, a obra custou em torno de R$ 1 milhão. "Existem alguns
empecilhos burocráticos que impedem a utilização do espaço, mas a
reitoria da universidade está tentando regularizar a situação", diz
George.
O governo do estado de Rondônia lançou a proposta de transformar o
prédio da Unir em uma escola profissionalizante. Para isso seriam
construídas estufas de hortifruti, tanques para piscicultura e uma
fábrica de biofarma. O prazo para o início das atividades
profissionalizantes estava previsto para fevereiro de 2013, mas a
situação ainda é de abandono.
O governador Confúcio Moura ressaltou que o prazo para a Unir
regularizar a situação é até maio, e que caso isso não aconteça, o
estado assumirá as instalações. "É injustificável que o dinheiro público
seja aplicado em um prédio que está abandonado e se deteriorando",
completa.
A supervisora de ensino Ivanete Guimarães acredita que se o local fosse
doado ele poderia ser melhor utilizado. "Essa seria uma solução melhor
do que o prédio ficar parado. Assim a comunidade poderia aproveitar as
instalações para outras atividades", diz Ivanete.
(Foto: Reprodução/TV Rondônia) |