Em 2011 foram registrados cinco casos no pronto-socorro. Motociclistas são maiores vítimas da linha cortante.
Em 2011 foram registrados cinco casos de acidentes graves envolvendo
motociclistas e cerol no Pronto-Socorro João Paulo II. Neste ano ainda
não houve nenhum caso, mas com o início das férias escolares, quando as
crianças ficam livres para soltar pipa, a tendência é que os acidentes
aconteçam, segundo o comandante da Companhia de Trânsito, major
Cristiano Lisboa.
De acordo com o comandante, não só aumenta o risco de acidentes com
cerol, como também os atropelamento de crianças. “Sem um espaço adequado
para empinar pipa, as crianças e adolescentes de férias, brincam pelas
ruas, e quando a pipa está caindo, nós já percebemos que a tendência é
que eles corram atrás dela sem se preocupar com o trânsito, é nesses
momentos que pode ocorrer acidentes sérios”, adverte.
O comandante ressalta que a conscientização é o principal fator para
evitar este tipo de ocorrência. “Em primeiro lugar, os pais têm que
educar os filhos de que é errada esta prática, que pode trazer danos a
outras pessoas. Segundo lugar, seria importante que as crianças tivessem
espaços específicos dentro da cidade para praticar esportes e soltar
pipas, sem rede elétrica por perto e livre do trânsito”, explica.
Proteção
Uma medida que pode ser tomada pelos próprios motociclistas para evitar
acidentes é a colocação de uma vareta de proteção no guidão da moto. O
acessório é feito de alumínio e tem um pequeno gancho na haste que serve
para cortar os fios com cerol antes que eles atinjam o pescoço de quem
está pilotando. O equipamento pode ser encontrado em lojas de venda de
equipamentos para motocicletas, e custa cerca de R$ 15.
Penalidades
A responsabilidade pelo uso de cerol, que é crime em Rondônia, no caso
de menor de idade é dos pais. O estabelecimento comercial onde for
constatada a venda do produto, na terceira ocorrência, tem o Alvará de
Localização e Funcionamento do estabelecimento cassado.
Fonte: G1-RO
