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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Secretário de Segurança de Rondônia é vagabundo, bandido e pilantra, diz o presidente da Assembleia

Pela primeira vez,  após os acontecimentos envolvendo a Operação Apocalipse, desencadeada pela Polícia Civil, no último mês de julho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD), se posicionou durante sessão plenária.

Segundo ele, a atuação da Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania expôs hoje a toda uma população, e que coloca principalmente, em risco de represália, os adversários e críticos do Governo Confúcio Moura.  

O parlamentar  cobrou a demissão do secretário estadual de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Marcelo Bessa. Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, ao analisar o parecer do Ministério Público Estadual, e verificar todos os fatos envolvendo a desastrada Operação Apocalipse, se chega a conclusão de que o delegado Marcelo Bessa é um vagabundo, bandido e pilantra, comandando uma polícia para perseguir adversários e críticos do Governo.  

“Marcelo Bessa e sua equipe fizeram trapalhadas atrás da outra. Aqui na Assembleia não tem bandidos, como tentaram vender à opinião pública. Mas, esse Bessa é um bandido e o governador Confúcio Moura (PMDB) deve demiti-lo de imediato, sob pena de todo dia ser criticado, por onde eu andar.

Mas, sei que ele não tem coragem de fazer isso, pois teria gravado o governador em situações comprometedoras”, disse Hermínio. No entendimento do deputado Hermínio Coelho, além de atender as orientações do governador Confúcio Moura, a inclusão no seu nome nesta operação, na verdade foi uma retaliação, em decorrência da apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional, provocando mudanças na escolha de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, e que acabou com o sonho do secretário de vir a ocupar o cargo de conselheiro.  

De acordo com Hermínio Coelho, uma operação que já durava mais de um ano, não tinha como cometer erros grosseiros, como foi o caso da prisão de seu filho, simplesmente por ter o mesmo apelido de uma pessoa, que manteve ligação telefônica com Beto Baba (preso na operação). “Mesmo tendo ciência da confusão da troca de nome, a prisão foi mantida, e num gesto de truculência, ainda efetivaram o seu indiciamento, enquanto o verdadeiro Guga sequer foi processado”, disse ele.  

Explicou o parlamentar que efetivamente o objetivo da operação era desbaratar uma quadrilha especializada em usar cartão de crédito, e que nome acabou envolvido apenas por perseguição política. “Fui exposto na mídia nacional como narcotraficante, membro uma perigosa quadrilha, a tal Organização Criminosa.

Acontece que agora restou provado após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil e a análise do Ministério Público, que apesar de ter sido afastado por 30 dias, não cometi nenhum tipo de crime. E dos cinco parlamentares denunciados, apenas uma deputada foi denunciada, chegando-se a conclusão que também não se justificava a invasão da Assembleia Legislativa”, declarou.

Na realidade, prosseguiu Hermínio Coelho, “fizeram sensacionalismo e um verdadeiro terrorismo contra a Assembleia Legislativa”. Hermínio Coelho reclamou ainda que a Sesdec não tem conseguido elucidar crimes, mas destinou um grande aparato numa operação apenas com a intenção de perseguir adversários políticos. “Não tem competência para solucionar os crimes de desaparecimento de crianças, os assassinatos e outras mazelas, mas mobilizou muita gente para tentar me incriminar em uma série de crimes, sem nenhuma prova.

Tentaram me juntar a uma quadrilha de traficantes, de estelionatário e outras barbaridades. Mas, o Ministério Público arquivou a denúncia contra mim. E sabem porque fez isso? Porque não cometi crime nenhum”, afirmou.  

CONFÚCIO IMPLICADO
 

Mas no entendimento do deputado Hermínio Coelho, a bandalheira da Operação Apocalipse, acabou por revelar, as ligações íntimas do próprio governador Confúcio Moura com a tal Organização Criminosa, inclusive, financiamento ilegal de campanha eleitoral. O presidente rechaçou a atuação da Secretaria, ao tratar o Legislativo de forma humilhante. “Ninguém respeita deputado, não se respeita o Legislativo, um poder fundamental para a democracia.

Quando se ataca de forma terrorista ao presidente, se ataca a toda a Assembleia”. O deputado disse também que “se houve crime, que quem o cometeu que seja punido. Mas, fazer uma operação desse jeito, apenas para atacar desafetos políticos, é inaceitável.

No final da história, parece que o único que vai se dar mal é Confúcio Moura, que foi denunciado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ter tido, supostamente a campanha financiada pela turma de Beto Baba e Fernando da Gata”.


Fonte: Decom