PUBLICIDADE

sábado, 21 de setembro de 2013

Saúde em Guajará-Mirim: de Mal a Pior, Veja

Fatos inusitados e chocantes têm ocorridos nos últimos tempos na cidade de Guajará-Mirim envolvendo a área da saúde. Nesta sexta-feira, 20, a cidadã Helena   de Lima Teixeira, de 46 anos de idade, sofreu uma crise de rins, fato já ocorrido em vezes anteriores. Levada pela família ao Hospital Regional, eis que a paciente foi atendida pela médica de origem boliviana de nome Doly, que respondia pelo plantão do dia, e lhe foi receitado o medicamento de nome Tramol – 50 mg. Esse remédio não tem no HR, tampouco tinha material para coletar a urina para realização de exames. 


A família procurou comprar nas drogarias da cidade, mas seus proprietários informaram que esse medicamento não é mais vendido em drogarias por ter sido sua venda proibida pelo Governo Federal.

Na tentativa de obter o remédio, um irmão da paciente foi até o Hospital Bom Pastor para tentar obter o medicamento a título de doação ou mesmo de empréstimo. Sequer foi recebido pela diretora da instituição, pois logo na portaria foi mal recebido por uma das funcionárias da recepção, ao passo que o rapaz que lá atua também foi bem mais cordial e educado. Cansado de esperar para falar com a diretoria, o irmão da paciente foi embora reclamando, com justa razão, do atendimento que os hospitais de Guajará dispensam ao povo.                                 

A situação no Hospital Regional de Guajará-Mirim é tão grave que vários servidores fizeram inúmeras reclamações quando da presença de nossa reportagem. Uma servidora, que parece ter algum cargo em comissão, peitou o diretor do Guajará Notícias, radialista João Teixeira, irmão da paciente que fora levada às pressas ao HR e visivelmente perturbado com a situação, perguntando quem teria dado autorização para ele fotografar as dependências do Hospital Regional.  

Para comprovar a situação caótica em que se encontra a saúde em Guajará-Mirim, várias fotos foram tiradas no HR e ilustram esta matéria. Na cozinha, que deveria ser um local de total higiene, apresenta absurdos (como mostram as fotos).  No HR falta de tudo: profissionais médicos, medicamentos, equipamentos e, sobretudo, atendimento humanizado por parte de determinados servidores.

Nos Postos de Saúde, segundo informações de moradores, não há médicos nem medicamentos. As instalações são precárias. No Pronto Socorro do HR, que é o local para onde o povo corre quando necessita de atenção médica, a situação está cada vez pior. Todas as pessoas que se encontravam na manhã desta sexta-feira, 20, nas dependências do Hospital Regional de Guajará-Mirim, inclusive servidores do órgão, foram unânimes em afirmar que a saúde em Guajará precisa mudar. Para melhor e com urgência. Segundo as pessoas ouvidas, ninguém agüenta mais tanto descaso e irresponsabilidade para com a saúde pública da cidade.  Segundo essas pessoas, se antes era ruim, agora está pior.      

A situação da saúde em Guajará-Mirim deveras é crítica e urge uma tomada de providências por parte do Senhor Prefeito Municipal e dos Senhores Vereadores. Afinal, trata-se de vidas humanas que estão em jogo diariamente. Veja a condição dos locais destinados a tratar a saúde da população de Guajará-Mirim:



Fonte:    Guajará Notícias / Autor:     Aluizio da Silva