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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Uma chacina com requintes de crueldade em plena selva amazônica foi descoberta pela polícia

O crime bárbaro foi praticado na Linha 97. Foram duas investidas da Delegacia de Crimes Contra a Vida em investigação comandada pelo delegado Alessandro Morey.  Foram mortos uma mulher grávida de cinco meses, uma criança de aproximadamente cinco anos, e três homens, entre eles o marido da mulher grávida. As vítimas foram executadas a tiros e os corpos enterrados em covas rasas. A matança foi descoberta ontem, em decorrência das investigações de um corpo encontrado na última terça-feira à tarde. Um dos suspeitos de envolvimento na chacina foi detido.
As vítimas estavam desaparecidas desde o último dia 12, da localidade de Nova Mutum Paraná, a cerca de dez quilômetros de Jacy Paraná. Até então a família era tradada como “desaparecida”. A Delegacia de Homicídios passou a investigar o caso.
Na tarde da última terça-feira a polícia encontrou o corpo de um homem, em avançado estado de decomposição. O cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), mas não foi identificado até a tarde de ontem. No corpo havia tatuagens com o artigo 155 (furto); a frase Vida Loka; as letras GL e um Sol. O homem foi morto com um tiro na cabeça e outro no tórax. Depois de executado ele teve as pernas quebras e foi enterrado numa cova vertical.
Como havia o desaparecimento da família, na tarde de ontem os policiais da Homicídios “pressionaram” o homem que havia indicado o primeiro corpo. O então suspeito acabou levando a polícia aos cadáveres da família e do outro homem. Os corpos estavam numa propriedade rural na Linha 97, ao lado da fazenda do empresário Mário Português. 
 
Numa das covas estava a família, Lienir Batista de Andrade de 43 anos, sua esposa Maria Lucia da Silva Ferreira de 24 anos e a filha Ana Beatriz de cinco anos. Tanto a mãe grávida de quatro meses, quanto  a pequena criança estavam despidas da cintura para baixo, além de roupas rasgadas com violência, o que leva a crer que as vitimas tenham sido estupradas antes de serem assassinadas.
O requinte de crueldade é evidenciado com as vitimas degoladas a faca, mãos amarradas e pernas quebradas.
O suspeito Darli de Lima Alves que indicou o local disse que não participou da chacina, porém confessou que teria matado há cerca de 30 dias, um homem conhecido como Magrão, que teria praticado um furto recentemente. O acusado disse que levou Magrão para a beira do Rio Jacy, aplicou-lhe uma peixeirada no abdome e o jogou no rio.
Segundo o delegado Alessandro, o casal já tinha passagem de tráfico de droga na capital e a motocicleta do casal não foi localizada, uma Honda Bross cor vermelha. O suspeito Darli foi trazido para capital para ser ouvido na delegacia de homicídios.
 Fonte: RONDONIAOVIVO