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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VARGINHA - MG, CRIME MACABRO: MULHER É TORTURADA E QUEIMADA VIVA



O delegado responsável pelas investigações da morte de uma jovem de 18 anos, que foi torturada e queimada viva em Varginha, no sul de Minas, está em Belo Horizonte para tentar acelerar a identificação do corpo da vítima. Rodrigo Tiago Bartoli foi pessoalmente ao Instituto Médico Legal (IML) pedir prioridade nos exames de DNA.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, a mãe da vítima entrou em estado de choque e não conseguiu reconhecer o corpo, que foi carbonizado. O objetivo do delegado é conseguir "provas suficientes para que o suspeito não saia da cadeia".

O ex-namorado de Ana Maria dos Reis está preso pelo crime, mas não confessou ter matado a jovem. Kener Andrade Silvério, de 24 anos, disse que estava no momento do assassinato e ajudou a remover o corpo, mas colocou a execução nas mãos de um colega, que também foi detido e assumiu a autoria do crime.
Mesmo assim, as investigações apontam que Silvério matou a vítima com ajuda dos dois amigos, também presos. Segundo a polícia, a confissão do comparsa é uma estratégia para livrá-lo de mais uma acusação, já que é ex-presidiário. Ele cumpriu pena por tráfico de drogas em Alfenas, também no sul do Estado, de onde saiu em abril deste ano.
Os três suspeitos devem ficar presos preventivamente por 30 dias.
O crime
A jovem Ana Maria dos Reis, de 18 anos, foi amarrada em uma árvore e queimada viva na zona rural de Varginha, no sul de Minas. O ex-namorado, Kener Andrade Silvério, de 24 anos, contou que o crime foi uma vingança, pois ela teria matado seu pai e sua tia envenenados em um ritual de magia negra.
Segundo a Polícia Civil, Ana foi morta na madrugada do dia 23 de outubro. Antes disso, ela foi torturada e agredida por dois dias seguidos, quando Silvério a obrigou a escrever uma carta onde confessa ter envenenado a família dele, colocando enxofre na comida. O ex-namorado teve a ajuda de dois amigos, Jefferson Jerônimo Barbosa, de 25 anos e Júlio César Sudério, de 21, para retirar a jovem da casa dele e levar até o local do crime. Os comparsas são usuários de crack.
O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Tiago Bartoli explica que o próprio Silvério pode ser o responsável pelos outros dois crimes já que "nenhuma hipótese pode ser descartada". Ele aguarda o laudo dos exames para comprovar se Vítor Carlos Silvério e Vera Lúcia Silvério Donizetti, pai e tia do suspeito, foram realmente vítimas de envenenamento.

Fonte: R7