O maior pronto-socorro de RO continua sendo problema. Apesar de diversas propostas de reforma e melhoria, a unidade de saúde ainda não corresponde às necessidades do povo.
Pedido de socorro que vem traduzido em vozes de pacientes, acompanhantes e até funcionários:
“Meu pai tem 96 anos, veio
transferido de Ariquemes, chegou aqui e caiu, está com olhos roxos,
mesmo sem condições, optamos por tirar ele deste inferno”.
(Filha que acompanha o pai, moradores de Ariquemes)
(Filha que acompanha o pai, moradores de Ariquemes)
“Quando chove alaga tudo isso aqui, uma chuva mais grossa é sinônimo de morte”.
(Funcionária Pública)
(Funcionária Pública)
O maior pronto-socorro de RO continua
sendo problema. Apesar de diversas propostas de reforma e melhoria, a
unidade de saúde ainda não corresponde às necessidades do povo. Os
corredores continuam servindo de leitos hospitalares. “Isso aqui ta
parecendo o metrô de São Paulo”, disse uma acompanhante.
Diante da impotência de poder atender
melhor, servidores da saúde pública, que trabalham do João Paulo II
pararam as atividades, na última quinta-feira (11). Com cartazes expondo
frases como “Dignidade para os pacientes” e desenhos, como a caricatura
do Papa João Paulo II clamando por olhares das autoridades, eles pediam
por atenção às bases. “Não somos contra a reforma, só precisamos que
tudo seja feito diante das condições mínimas de humanidade”, explicou
uma protestante.
Enquanto a manifestação ganhava os olhos da mídia, do lado de fora do Hospital, o NewsRondônia teve
acesso a imagens feitas lá de dentro, e o que falam pelos bastidores,
não é mentira. Pacientes amontoados, nos corredores, nas enfermarias, em
leitos e pelo chão. Acompanhantes, que sem estrutura, se submetem a um
cochilo embaixo das macas, de quem teve sorte de conseguir uma. O
verdadeiro retrato do caos!
“Não sei quanto tempo mais posso aguentar”.
(Paciente)
(Paciente)
“Sou de Machadinho, estou
dormindo aqui fora do Hospital, mas meu filho vai morrer lá dentro, por
falta de remédio, alguém me ajude, pelo amor de Deus”.
(Mãe de paciente)
(Mãe de paciente)
“Será que o Governo não tem pena da população?”
(Funcionária Pública)
(Funcionária Pública)
Fonte: Newsrondonia