Porto Velho - Rondônia - Para o Sinderon (Sindicato dos Enfermeiros no
Estado de Rondônia) as condições deploráveis visíveis no Hospital João
Paulo II chegaram a um limite não mais tolerável. Em decorrência disso, o
sindicato, através de seu advogado, impetrou ação civil pública contra o
Estado para que a unidade de saúde seja fechada e, inclusive, seus
pacientes e profissionais sejam transportados para ambiente que ofereça
condições de dignidade.
Para Ângelo Florindo, presidente do sindicato, a ação fará com que seja garantido aos pacientes e trabalhadores da unidade o princípio constitucional da dignidade humana.
“Por diversas vezes estive na SESAU (Secretaria de Estado da Saúde), enviei oficio denunciando a situação ao MP (Ministério Público), inclusive citando a questão do Hospital de Base informando que a administração daquela unidade não conserta as ambulâncias do governo e, agora, alugou da empresa LIFE. Não podemos ficar assistindo o sucateamento do Sistema Único de braços cruzados, temos que lutar por uma saúde digna, por um atendimento que ofereça uma verdadeira sintonia de cura”, desabafou.
Florindo disse ainda que, mesmo que a negociação do Plano de Carreira esteja transcorrendo na secretaria de saúde estadual, não aceitará ver a categoria seguindo no que definiu como trabalho escravo.
“ – Não agüento ver os pacientes no chão, agonizando na lama e no esgoto”, disse.
O Poder Judiciário deverá se pronunciar a respeito do assunto rapidamente, acredita o presidente do sindicato; ele espera que seja optando pelo respeito ao princípio constitucional.
Fonte: Assessoria
