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sábado, 10 de dezembro de 2011

Exército nega que vá prender mulheres e ocupar quartéis da PM em Rondônia

O general de brigada Ubiratan Poty disse na tarde desta sexta-feira que não faz parte do planejamento das forças de segurança – pelo menos neste primeiro momento – a prisão de mulheres de policiais militares e a ocupação de quartéis da Polícia Militar em Rondônia.
Durante o Governo de Oswaldo Piana, o Exército agiu na madrugada, prendeu mulheres e policiais e ocupou quartéis no Estado para restabelecer a ordem.
As mulheres ocupam a frente dos quartéis e impedem os policiais de fazer o policiamento. Elas exigem o cumprimento da palavra do governador Confúcio Moura (PMDB), que havia prometido aos PMs 44% de realinhamento para repor as perdas salariais.
Na tarde desta sexta, o general Poty deu uma entrevista à imprensa na sede da 17ª Brigada de infantaria de Selva, em Porto Velho, para detalhar as ações empreendidas pelo Exército para auxiliar no serviço de segurança pública enquanto durar a paralisação da PM.
De maneira bastante diplomática, o general disse que o Exército fará operações para garantir a lei e a ordem e restabelecer e preservar a segurança da população, tudo em coordenação com os órgãos estaduais e federais.
Segundo ele, foram mobilizados 1.200 homens do Acre, Amazonas e Rondônia. “Vamos atuar de forma proporcional as ameaças apresentadas”, acrescentou o general.
Também estava presente à entrevista o comandante geral da PM, coronel Paulo César Figueiredo, que não soube precisar quantos dos 5.600 policiais militares de Rondônia estão parados .
Coube ao secretário de Segurança de Rondõnia, Marcelo Bessa, dar  um tom de ameaça na entrevista. “O Governo não vai apresentar nova proposta. O que está aí é o que é possível. Fora isso, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não existe mais negociação. Também não se fará qualquer tipo de anistia. Vamos, inclusive, questionar a constitucionalidade da anistia concedida pela Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional no movimento passado. Já mandamos cortar o ponto dos policiais parados para desconto em folha e vamos recrudescer para acabar com este movimento”, ameaçou.

Fonte: TUDORONDONIA